Estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) identificou que 99,6% de 483 produtos de chocolate não incluem antioxidantes, 98,1% não possuem conservantes e 95,2% são isentos de corantes. Também ficou comprovada a presença de teores de proteínas, fibras e polifenóis. O ITAL é vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Intitulada “Chocolates Industrializados: alimentos para socialização e nutrição”, a publicação contou com o apoio da Associação Brasileira de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). As informações contidas nos rótulos de cada chocolate foram avaliadas levando em consideração características como saudabilidade e bem-estar, matérias-primas e aditivos.
“Esse é o décimo estudo da série Alimentos Industrializados 2030, que visa disponibilizar informações de interesse do consumidor brasileiro com clareza e embasamento técnico-científico. Detalhamos os conteúdos nutricionais dos produtos que comumente são tachados genericamente como não saudáveis, contrapondo mitos e preconceitos”, afirma Luis Madi, diretor de Assuntos Institucionais do ITAL e coordenador do projeto. O presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca, destaca a importância da desmitificação de conceitos. “Nenhum alimento pode ser analisado de forma isolada. O chocolate é um produto de indulgência que pode ser inserido no contexto de uma dieta equilibrada e associado à prática regular de atividade física. É fundamental que esses aspectos sejam trazidos para o âmbito científico”, afirma.