De acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o instituto de pesquisas Offerwise e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP), o número de paulistanos dispostos a comprar alguma lembrança de Páscoa subiu 6,4% em comparação com 2022, totalizando cerca de 44 milhões de possíveis compradores de ovos e afins.
Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP, destaca que o aumento ainda é um resquício do período de pandemia: “É tradicional do consumidor ir ao supermercado e vislumbrar aqueles corredores repletos de ovos de Páscoa, do chão ao teto, olhar as variedades e os preços. A exposição dos produtos aguça o desejo de compra; coisa que em época de lockdown não era possível”.
Dentro do grupo de compradores, as mulheres entre 35 e 49 anos são as mais interessadas em presentear no período, com 70,3% de intenção de compra; já os homens ficam atrás com 65%. Consumidores da classe A e B representam a maior força de consumo no período, cerca de 85%; já as classes C/D/E marcam 62,7% nas compras para a Páscoa.
O levantamento aponta que em média cinco produtos serão adquiridos no período, um a mais em comparação com o ano passado; metade dos entrevistados pretendem comprar ovos de chocolate industrializados, 45% bombons industrializados, 43% ovos de Páscoa artesanais ou caseiros, 30% barras de chocolate industrializados e 29% desejam bombons e barras de chocolate caseiros.
Entre as pessoas que serão mais presenteadas na Páscoa estão os filhos (57%), em segundo lugar as mães (39%), em seguida o cônjuge (37%) e por último os sobrinhos (32%). A média de valor para os presentes em chocolate deste ano é R$15 maior que em 2022, totalizando R$231 em compras.