Rogério Albuquerque*
A segurança durante a navegação de sites é uma das grandes preocupações de qualquer empresa que atue no ambiente digital. Nós, enquanto consumidores que nunca deixamos de ser, estamos envolvidos em diversas situações que podem explorar nossos dados para construir oportunidades e tendências justificadas de compra.
É muito comum o surgimento de anúncios direcionados, por conta de nossas conversas próximas aos celulares e principalmente do que pesquisamos nos diversos utensílios tecnológicos. Esse grande volume de dados, chamado “Big Data”, tornou-se um dos maiores aliados no convencimento do consumidor ao realizar uma compra, assim como trouxe a necessidade de aprimorar o cuidado da segurança do usuário durante um processo de compra.
A alta procura por produtos e serviços faz com que os cibercriminosos passem a ver o consumidor como potencial vítima de seus golpes. No Brasil, cerca de 15 domínios falsos de sites de e-commerce são registrados por dia, em sua grande maioria utilizados para aplicar o golpe de phishing, ataques que costumam roubar senhas e dados pessoais de usuários, por meio de sites falsos. Tal fato fez com que o investimento em tecnologia no setor de cibersegurança cresça cada vez mais nas empresas e, assim como no mundo digital, o varejo físico também sofre com ataques que prejudicam não somente o lojista, mas os consumidores destes estabelecimentos.
Recentemente, uma investigação realizada pela empresa de segurança Kaspersky revelou uma nova modalidade de golpe em pagamentos por aproximações em maquininhas de cartão. De acordo com a empresa, os criminosos desenvolveram três novas variantes do vírus Prilex, que tem o poder de copiar dados bancários de cartões utilizados em maquininhas e efetuar pagamentos “fantasmas”. Nessas variantes, a modalidade de compra por aproximação é bloqueada, forçando o consumidor a inserir o cartão na maquininha e assim facilitar o processo de cópia dos dados, concretizando a fraude. Os criminosos, se passando por representantes de empresas de pagamento, ligam para os proprietários adquirentes das máquinas e afirmam a necessidade de uma “atualização” do sistema, infectando o aparelho com o vírus.
Os exemplos acima evidenciam a importância da segurança que os varejistas devem ter com o próprio negócio e principalmente no momento da compra por seus consumidores nos estabelecimentos, e alguns pontos podem ser aplicados pelos varejistas para minimizar a possibilidade dessas ocorrências, como:
- 1 – Atualização dos sistemas, como forma de prevenir possíveis ataques, deve ser feita periodicamente, tanto no âmbito digital quanto físico;
- 2 – No site oficial da empresa, ter um profissional especializado em cibersegurança pode ser um diferencial para solucionar ataques cibernéticos;
- 3 – No varejo físico é sempre importante estar atento a contatos que possam parecer suspeitos, sendo o ideal buscar informações com a empresa que cede o serviço de maquininhas sobre atualizações e possíveis trocas de ferramentas.
A Card, empresa referência no mercado nacional de meios de pagamento e soluções de tecnologia possui mais de 90 mil pontos de venda, com um time de especialistas voltados para cada negócio, do pequeno ao grande empreendedor, que auxilia nas diversas partes dos processos de venda e segurança do varejo brasileiro, sedimentando a confiança entre o consumidor e este mercado. A confiança entre vendedores e compradores é uma das bases mais sólidas e históricas na construção da intenção de compra, principalmente no Brasil, que estruturalmente sempre deu muito valor ao varejo físico. Desta maneira, este laço pode ser protegido pelos varejistas, oferecendo segurança e praticidade aos consumidores que desejem adquirir os produtos ofertados.
* head de produtos e marketing da Card