De acordo com boletim divulgado pela Lafis Consultoria, o comércio eletrônico deve se manter em alta. Segundo pesquisa realizada pela fintech Trigg sobre as tendências de consumo em 2022 e divulgada pela consultoria, 39,5% dos entrevistados afirmaram que pretendem usar o comércio eletrônico nas compras planejadas para este ano. A pesquisa foi feita entre os dias 4 e 11 de janeiro com 3,6 mil pessoas. Entre as prioridades de consumo estão celulares, notebooks, carros e eletrodomésticos, além de gastos com turismo.
Isso significa que, mesmo com a volta da circulação de pessoas viabilizada pela vacinação e o comércio físico operando normalmente nos últimos meses, as vendas remotas chegaram a um novo patamar na preferência do consumidor brasileiro, inserindo definitivamente este canal de compras nos novos hábitos de consumo da população. Tal comportamento levou à migração dos varejistas físicos para plataformas online, um movimento que deve se manter em 2022, principalmente no que diz respeito aos pequenos e médios varejistas, que viram nos canais digitais não apenas uma maneira de sobreviver a esta nova conjuntura, mas também como uma oportunidade para aumentar as vendas. Dentro desta estratégia, é importante citar as operações via marketplace que tendem a impactar positivamente o desempenho do e-commerce nacional.
Para a analista da Lafis, Fernanda Rodrigues, o foco nas operações multicanais se manterá como importante via de crescimento do setor no curto e médio prazo, que seguirá investindo na experiência do consumidor, cada vez mais digital, deixando claro aqui a importância das redes sociais como forma de aproximação do lojista ao seu público-alvo e se fazer presente em diversas plataformas onde seus consumidores estão.