A última fronteira tecnológica

No Brasil, embora existam várias realidades, muitas descobertas já estão sendo utilizadas em diversos ramos da economia, inclusive no setor atacadista e distribuidor. As novas tecnologias podem ser encontradas nos centros de distribuição, nos processos de separação de mercadorias, nas entregas.

A velocidade com que descobertas científicas se tornam realidade prática é espantosa. Em nenhuma época como agora se viu tantos conceitos saindo das pranchetas de laboratórios para o dia a dia das empresas. No Brasil, embora existam várias realidades, muitas dessas descobertas já estão sendo utilizadas em diversos ramos da economia, inclusive no setor atacadista e distribuidor. As novas tecnologias podem ser encontradas nos centros de distribuição, nos processos de separação de mercadorias, nas entregas. “Estamos adentrando a última fronteira tecnológica”, afirma o especialista Altamiro Borges, diretor-presidente da AB Group, empresa voltada à consultoria na área de tecnologia, e membro do conselho consultivo da Associação Brasileira de Logística (Abralog). Essa última fronteira é o caminho para a redução de custos e de erros, otimização de tarefas e melhoria do atendimento.



Uma das soluções que vai ao encontro das estratégias para otimização das rotinas é o voice picking, um método de separação de produtos realizado por meio de comandos de voz, através de um aparelho e um head set acoplado no operador. Empresas que operam com grandes quantidades de produtos ganham agilidade e precisão na hora de catalogar, separar e expedir os pedidos. O funcionamento do sistema é simples: os comandos como localização do produto, quantidade, destino e outras informações relativas ao pedido são enviados por meio de um software WMS, decodificados e transformados em ordens sonoras para o funcionário. É como se o operador estivesse conversando com o computador; na verdade, ele está falando com o dispositivo que está transformando, de um lado, voz em dados e, de outro, dados em voz. Os processos manuais, que utilizam planilhas, relatórios, pranchetas se transformam em operações totalmente digitalizadas.

A Distribuidora Disdal, com sede em Brasília, foi uma das pioneiras na utilização do voice picking. Para o presidente da empresa, Clair Ernesto Dalberto, as vantagens são muitas. A primeira delas é a facilidade e redução no tempo de treinamento do operador. Além disso, há o ganho ambiental, já que não se usa mais papel. “O voice picking deu agilidade ao funcionário, que fica com as mãos livres para fazer a separação, não precisando recorrer à planilha”. Dalberto acrescenta que o ganho de produtividade chega a ser superior a 50% e a ocorrência de erros é praticamente nula.

Uma das empresas que comercializa sistemas de voice picking é a Divalor. Seu aplicativo DIVO se adapta às diferentes modalidades de trabalho. De acordo com Roberto Canelli, gerente de negócios da Divalor, o aplicativo permite à empresa maximizar a produtividade, a precisão e a segurança no trabalho dos operadores. “Já nos primeiros dias da implantação do sistema, a produtividade pode crescer de 25% a 30%” Canelli acrescenta que o DIVO foi criado para otimizar a logística de empresas varejistas, atacadistas e distribuidoras de pequeno, médio e grande porte. “Ele atua em várias frentes de trabalho, como a separação por cliente ou agrupada, separação de e-commerce, inventário”.

Com relação às vantagens do sistema, o executivo da Divalor ressalta que melhorar a produtividade não significa somente aumentar a velocidade do processo da separação. “Reduzir erros na separação permite melhorar o processo de conferência e consequentemente aumentar a produtividade. Dependendo da necessidade da empresa, a tecnologia pode ajudar no ganho de produtividade na separação ou na redução de erros na conferência ou uma mistura dos dois”. O aumento da produtividade na separação pode chegar até 30%, gerando uma redução de custos operacionais de até 48%, segundo Canelli, com o retorno do investimento no prazo de 4 meses até um ano.



Sete em um

Atualmente, o modal rodoviário é extensamente utilizado por empresas para a realização de suas entregas, porém, as soluções atuais para a logística de entregas nem sempre contemplam todas as necessidades ou requerem altos investimentos. Indo ao encontro desse problema, a Fusion Software criou o Fusion DMS (Delivery Management System), que cobre todos os ciclos da gestão de entregas. “Nossa solução é composta de sete módulos totalmente integrados, abrangendo desde o planejamento da entrega até o controle da jornada de trabalho dos condutores e ajudantes”, explica Emilio Saad Neto, sócio fundador da Fusion Software.

O Fusion DMS é composto dos módulos de roteirização, geomonitoramento, mobile, gestão de canhotos, SAC, jornada de trabalho e gestão de produtividade. Os módulos podem ser integrados ao sistema de gestão ERP. “Além de facilitar o trabalho das empresas, o sistema gera redução de até 30% no custo das entregas. Deve-se ressaltar que um dos principais custos de uma empresa é o transporte”, afirma Saad Neto, acrescentando que a solução produz um conjunto de relatórios que a empresa pode utilizar para trabalhar na regulação da geração de custos.

A Distribuidora Disdal utiliza o Fusion DMS. Para Clair Ernesto Dalberto, a solução trouxe ganhos para a empresa, uma vez que a carga é entregue mais rapidamente, com menor custo de frete e não há necessidade de o motorista voltar à empresa para fazer os acertos das entregas: assim que ele faz a entrega, o cliente assina o canhoto de recebimento, que é fotografado e enviado, via celular, à Disdal. “Isso representa, basicamente, um ganho de dois dias de trabalho”.

Além da redução de custos, Emilio Saad aponta outros benefícios proporcionados pelo sistema. Ele melhora a rastreabilidade, a partir da automatização do monitoramento, redução da equipe que faz esse monitoramento, eliminação de fraudes e desvios e previsão das entregas. Os ganhos de produtividade são obtidos pela padronização de processos de atendimento, redução da dependência do fator humano, melhor desempenho da equipe de entrega e redução de causas trabalhistas. O aumento da eficiência comercial gera clientes mais satisfeitos e fiéis. Por fim, a redução da emissão de poluentes é um excelente ganho para o meio ambiente.

Segundo Emilio Saad Neto, o Fusion DMS não requer altos investimentos para a sua instalação, uma vez que é entregue na forma de serviço: a empresa faz a assinatura mensal de acordo com a quantidade de caminhões que possui. “Ele é acessível para pequenas, médias e grandes empresas”.



Gestão de fretes

Os gastos com transporte respondem por uma considerável parcela dos custos de uma empresa. O seu descontrole acarreta perda de margem, provocando, não raro, a inviabilização do negócio planejado. A boa estratégia de transporte é importante não apenas para assegurar o fluxo dos insumos e produtos, mas também para construir um negócio com resultados positivos. A GKO Informática, especializada na gestão de fretes para embarcadores, oferece três soluções que, de acordo com o diretor Ricardo Gorodovits, têm por objetivo a simplificação da gestão das operações logísticas. Uma delas é o Confirma Fácil, portal hospedado em ambiente cloud, que agrega informações dos mais diversos sistemas, permitindo que a gestão do procedimento de entrega seja mais eficiente. O aplicativo faz o controle da entrega, em tempo real, com geolocalização, além do acompanhamento de todo o processo, inclusive, de ocorrências, com visualização detalhada. “Caso o transportador seja de menor porte e não possua um sistema próprio de gestão, nossa solução pode ser o seu principal suporte tecnológico para o registro dos eventos, podendo ser feito tanto pelo portal Confirma Fácil quanto pelo app Confirma Fácil Audit”, explica Ricardo Gorodovits.

Já o GKO Frete oferece um conjunto de funcionalidades para a gestão de fretes contratados junto a transportadores terceirizados. “Ao utilizar o sistema, o embarcador pode gerar resultados muito tangíveis, como a redução objetiva do valor a pagar de fretes, apurar e realizar crédito correto de impostos, melhorar a qualidade dos serviços e aproveitar, quando for o caso, as informações ali geradas para avaliar até mesmo a quebra de paradigmas de seus processos de transporte”. Entre as tarefas que a solução desempenha estão auditoria de frete, separação e embarque, agendamento e acompanhamento e avaliação de performance. Pode ser implantado completo ou por módulos.

Por fim, a GKO disponibiliza a LogPartners, unidade que executa boa parcela da gestão de fretes de seus clientes por meio de especialistas que utilizam modernas ferramentas, inclusive aquelas disponibilizadas pela GKO. “A empresa, assim, alcança reduções nos custos de frete, melhoria na qualidade de seu atendimento aos destinatários das cargas, sem investir em software, pessoas, treinamento, permitindo que seu foco persista nos aspectos mais importantes dos processos e gestão logísticos”.
As soluções da GKO Informáticas podem ser aplicadas à contratação de frete em vários modais.

Performance melhorada

Entre os custos que têm maior peso nas empresas do setor atacadista e distribuidor está o do combustível. Sem uma boa gestão das entregas, esse custo pode ficar extremamente alto. Planejar cuidadosamente as rotas, otimizar a performance de caminhões, reduzir o tempo de entregas são alguns dos benefícios oferecidos pelos softwares de roteirização. “A organização dos pedidos processados para a entrega, com a sua correta distribuição entre os veículos visando a uma melhor ocupação da frota e a escolha das rotas mais rentáveis gera economia de tempo e combustível, garantindo uma performance otimizada”, afirma Gustavo Pinheiro, coordenador de desenvolvimento da Maxima Tech.

O maxRoteirizador, comercializado pela empresa, permite a montagem automática de rotas a partir da marcação geográfica no mapa. Além disso, é possível fazer uma análise custo/rota ou carregamento, lucratividade e acompanhar se o que foi planejado está, de fato, sendo executado pelos motoristas. O sistema também possibilita a criação de setores de entrega e de restrição, considerar janela de entrega dos clientes no cálculo, e o uso do Google Maps, uma das tecnologias de mapas mais atualizada e precisa do mercado. “Uma novidade recentemente lançada é a possibilidade de se roteirizar cargas a partir de arquivos XML importados no sistema, permitindo o uso mesmo sem uma integração direta com um ERP”, acrescenta Gustavo Pinheiro.

O executivo ressalta que o maxRoteirizador oferece vários benefícios aos clientes, além da redução dos custos com combustíveis. “Com ele, há maior taxa de ocupação da frota, já que os pedidos são distribuídos de forma a otimizar o uso dos veículos disponíveis e sua cubagem, uma vez que é possível atender a mais pedidos usando menos veículos ou usar a capacidade da frota de forma inteligente para dias de pico e outros cenários”. Também há menor desgaste dos veículos, pois a cubagem dos caminhões é respeitada e os pedidos são distribuídos de forma inteligente. “Dessa forma, não há excesso de peso ou até uma rodagem excessiva que acaba gerando mais manutenção e até quebras nos veículos”. Gustavo Pinheiro destaca, ainda, a agilidade na montagem das cargas, passando para minutos um processo que antes era feito manualmente e levava horas, já que estava concentrado nas mãos de uma única pessoa. Essa agilidade permite redução de até 66% no tempo de montagem. Por fim, o executivo cita a gestão logística otimizada, a partir de dados dos desempenhos financeiros das rotas e também seus custos, o que facilita a análise dos gestores logísticos para proceder a alterações no seu cenário de atendimento. “Com essa solução há queda de 12% no tempo de entregas e 15% de aumento na média de entrega diária por veículo, além de 100% de ocupação do espaço do caminhão”.

Mudança de paradigma

Para uma empresa atacadista ou distribuidora, um dos maiores custos é um caminhão parado em manutenção. Esse problema pode acontecer por várias razões, mas, principalmente, por conta de frota antiga. O Grupo Vamos, líder no mercado brasileiro de locação de caminhões, máquinas e equipamentos, garante que o aluguel de caminhões é uma alternativa vantajosa para a redução de custos. “Essa modalidade atende às necessidades das empresas por uma gestão mais inteligente, com melhor alocação de capital, menor endividamento e redução de custos”, afirma José Geraldo Junior, diretor do Grupo Vamos, acrescentando que é um modelo que permite maior eficiência das operações, ao entregar veículos mais modernos, com menores gastos com manutenção e consumo de combustível, o que gera uma maior disponibilidade das frotas.

Os caminhões alugados pelo Grupo Vamos têm, em média 2,5 anos enquanto a frota média em circulação pelas estradas brasileiras gira em torno de 20 anos. Estudos da locadora indicam que, na prática, uma frota mais nova permite à empresa redimensionar suas operações. “Em média, um serviço realizado por dez caminhões usados pode ser feito por sete veículos novos, eliminando a necessidade de caminhões reservas e ainda gerando economia de custos de combustíveis e manutenção”. Nos planos disponibilizados pelo Grupo Vamos é possível incluir a própria manutenção no contrato, o que cria a previsibilidade do custo durante todo o período de uso do veículo. Isso permite às empresas focarem sua atenção na atividade-fim.

Segundo José Geraldo Junior, a economia gerada num contrato de aluguel, num prazo de cinco anos, varia de 20% a 30%, quando comparada ao valor gasto na compra do mesmo equipamento. No entanto, a locação de caminhões é uma alternativa pouco conhecida no Brasil, embora seja extremamente utilizada nos Estados Unidos e Europa. É uma opção viável para pequenos, médios e grandes frotistas. “Essa é uma mudança de paradigma de mercado que imprime inúmeras vantagens econômicas e ambientais. Por exemplo, se a idade média da frota brasileira, hoje em 20,7 anos, seguisse o mesmo padrão da frota da Vamos, de 2,5 anos, haveria uma queda na emissão de poluentes atmosféricos de 95%, além da economia de combustível e custos de manutenção”, completa José Geraldo Junior.

Drones no CD

Hoje, o processo de contagem de estoque no centro de distribuição é feito, basicamente, com o uso de empilhadeiras e, muitas vezes, com o aluguel de um equipamento chamado “girafa”, que eleva o funcionário até 15 ou 20 metros de altura para atingir as prateleiras mais altas. É um processo manual, caro, lento e que acarreta riscos para o empregado. Para transformar esse trabalho em algo mais ágil,com menos custos e mais segurança, a Panorama.ID lançou o fly.id, um software instalado no celular que se comunica com um drone para fazer a contagem. O “piloto” do drone dirige a missão por controle remoto pelo dispositivo móvel. O drone captura as imagens dos códigos de barras das etiquetas dos paletes, das embalagens secundárias de papelão e do endereço de armazenagem. Os algoritmos fazem a leitura e decodificação dos códigos de barra capturados pelo drone. O processamento relaciona o produto com o endereço do armazenamento e o cliente recebe os resultados em arquivo de texto ou integração via API (Interface de Programação de Aplicação em português).

De acordo com Antonio Carlos Martos, sócio da Panorama.ID, no processo atual, leva-se um minuto para ler o conteúdo do palete; o com fly.id, esse tempo cai para 11,3 segundos. A utilização dessa solução pode gerar economia de até 22% no custo do inventário. “Normalmente, as grandes empresas do setor fazem o inventário diariamente, cobrindo um ou dois corredores por dia. O inventário geral é feito, em média, a cada três meses. Nesse caso, é necessário parar o trabalho no CD por um fim de semana só para fazer o inventário, com custos de horas extras, aluguel de ‘girafa’ etc. O fly.id facilita esse processo”.

A utilização do sistema é feita mediante assinatura de licença de uso do software. A empresa tem a opção de instalar o software em seu drone, com treinamento para a realização do inventário e até mesmo para pilotar o equipamento, se for o caso, feito pela equipe para Panorama.ID, ou assinar a licença e alugar o drone.

Nascida em 2017, a Panorama.ID é uma startup que venceu um prêmio com a solução fly.id e, por isso, recebeu financiamento do Ministério da Economia para viabilizar o projeto. Já realizou várias provas de conceito (um tipo de demonstração do funcionamento da solução para empresários), com aprovação em todas elas. Atualmente, a empresa está trabalhando em dois outros projetos. Um deles é a utilização do drone para fazer contagem de caixas no palete e outro, utilizando a realidade aumentada, na qual os óculos usados para RA veem, ao mesmo tempo, o trabalho do drone e as informações que ele está enviando para o celular. A Panorama.ID também desenvolve parcerias estratégicas com integradores e consultores visando à aplicação do fly.id.

De dentro para fora

O processe de automação da Roge Distribuidora, instalada em Jarinu, no Interior de São Paulo, teve início no final dos anos 90, quando a empresa resolveu unificar os quatro centros de distribuição num só. O terreno para a construção desse novo centro já estava comprado, porém, ao contrário do que muitas empresas fazem, a Roge optou por, primeiro, encontrar a melhor solução para, depois, adequar a construção do prédio. “Nosso centro de distribuição nasceu de dentro para fora”, afirma João Alfredo Gusman Moreira, gerente de logística.

A solução que mais agradou a empresa foi a de compactação e verticalização do armazém, com a utilização de transelevadores inteligentes e mini loads. Após oito meses de consultoria, foi iniciada a construção do centro de distribuição. O prédio tem 20 mil metros de área construída, com três módulos. Dois deles possuem 20 metros de pé direito, onde estão 14 transelevadores, e o terceiro, com 10 metros de pé direito, onde estão instalados os mini loads, que operam os sistemas de fracionamento de mercadorias, e que poderá ser utilizado para futuras instalações.

Ao receber o pedido de venda, os sistemas separam os itens e, baseados na quantidade do produto, expedem uma ordem de separação para o fracionado (mini loads) ou para as caixas da “indústria” (transelevadores). Nesse caso, o transelevador transporta o palete até a área chamada de “U” de picking, onde o operador retira as caixas informadas pelo sistema e as coloca nas esteiras que seguem para o sorter. As caixas são, então, classificadas por destino de entregas.

Os primeiros quatro transelevadores foram instalados em 2003; em 2010, outros dez, o que praticamente triplicou a capacidade de armazenamento e separação das mercadorias.

“Com a utilização dos sistemas de automação tivemos uma considerada redução de mão de obra. Hoje, entre a área administrativa e operacional contamos com 200 funcionários”, conta João Alfredo. Diariamente, são movimentados cerca de 40 mil volumes. Outras vantagens apontadas pelo gerente de logística são o aumento na velocidade dos processos de recebimento e separação das mercadorias além da acuracidade dos estoques.

O processo de automação continuou, no ano passado, com a instalação do sorter para classificação e direcionamento de caixas que serão destinadas à transportadora. Para este ano estava prevista a introdução de um robô para separação e montagem das cargas. Com esse novo equipamento, o transelevador leva o palete até o robô, que retira as caixas por sucção. A chegada da pandemia da Covid-19, porém, frustrou os planos da Roge, já que os técnicos estrangeiros que fariam a instalação do robô retornaram ao seu país de origem. João Alfredo acredita que esse novo processo somente será instalado no final do ano.

Fundada em 1990, a Roge Distribuidora atua em todo o Estado de São Paulo comercializando produtos de higiene pessoal e limpeza. O seu foco de atendimento são os pequenos e médios varejistas, além de algumas operações de Distribuições dedicadas.

Armazenagem perfeita

Um sistema de armazenagem perfeito, além de permitir a maximização dos espaços, se projetado corretamente, melhora o fluxo de materiais e pessoas, minimizando os custos e gerando um rápido retorno do investimento. Localização, layout, estrutura de armazenagem adequada ao tipo de operação e produto e estudo do fluxo de materiais são aspectos que devem ser levados em conta quando se pensa em montar um armazém. A Bertolini Sistemas de Armazenagem, há mais de 50 anos atuando no mercado, oferece sistemas para estocagem e movimentação de materiais. Como seu portfólio de soluções é amplo, a empresa tem condições de elaborar projetos personalizados para cada parceiro.

Entre os serviços oferecidos estão sistemas para carga paletizada, para picking e automação, além de inspeções técnicas de segurança, com a verificação das estruturas de armazenagem e levantamento da necessidade de troca de componentes estruturais. No segmento de picking, a Bertolini opera com sistemas de coleta por luz (picking by light e put to light). No portfólio também há o sistema flow rack (processo que integra tanto a estocagem como a expedição de pedidos para os clientes). As soluções podem ser integradas aos sistemas ERP ou WMS.

Com unidade fabril em Colatina (ES) e escritório administrativo em Bento Gonçalves (RS), onde foi fundado o Grupo Bertolini, a empresa conta com Centro de Tecnologia próprio. Instalado em Bento Gonçalves, o centro é um dos mais modernos laboratórios de análise de sistemas de armazenagem do Brasil. Nele são realizadas pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos e testes que comprovam cientificamente sua segurança e qualidade. Entre os ensaios realizados estão os de compressão de colunas, flexão de vigas e rigidez de engates.

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