No ano passado, a cesta apresentou crescimento de 4,3% em valor e retração de 0,5% em volume, segundo apurou o Painel de Lares, levantamento feito pela consultoria Kantar Worldpanel. As maiores altas em valor foram verificadas nas categorias deo colônia (8,9%), shampoo (8,4%) e papel higiênico (6,5%). Já acréscimos em volume foram registrados em deo colônia (2,0%) e desodorante (1,6%).
Um outro estudo da Kantar, o Consumer Insights 2019, revela como o consumidor se comportou, com o bolso ainda apertado, para continuar comprando itens de perfumaria. A classe C, por exemplo, deixou de adquirir sabonete, desodorante e pós-shampoo de marcas tradicionais e premium, optando pelas econômicas. Na classe C se encontram indivíduos que “procuram preço mais baixo ao fazer as compras”. O mesmo comportamento é verificado nas classes D/E. Já na classe A/B, as marcas econômicas são as escolhidas na hora de comprar pós-shampoo.
Dados da indústria indicam que 2019 fechou com saldo positivo. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Beleza, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o crescimento no ano passado foi de 4,2%, atingindo um valor de vendas ex-factory de R$ 55,7 bilhões.